Despedida de Keila Ferreira é marcada por muita comoção.
Na manhã de 4 de fevereiro de 2025, São Paulo testemunhou um momento de profunda comoção: o cortejo fúnebre da bispa Keila Ferreira. Ela era uma figura emblemática da Igreja Assembleia de Deus do Brás, e na despedida o corpo percorreu as ruas da cidade em direção ao Cemitério da Consolação.
O caixão da líder religiosa, foi transportado em um caminhão do Corpo de Bombeiros, acompanhado pelo bispo Samuel Ferreira, seus filhos Manoel e Marinna, e uma multidão de fiéis que encheram veículos e calçadas para a última despedida.
Buzinas e palmas durante o cortejo contrastava com o legado de Keila. Familiares, amigos e membros da igreja seguiram em carros, enquanto pastores e autoridades caminhavam ao lado, refletindo o impacto de sua vida além das paredes da congregação.
Dois dias antes, o velório reuniu 5 mil pessoas no templo da AD Brás, onde líderes evangélicos de diversas denominações e políticos destacaram sua influência como presidente da CIBEM e mentora de projetos sociais.
Nascida em Campinas em 1972, Keila Ferreira deixou marcas profundas:
- Formação dupla: Bacharel em Direito e Teologia, unindo justiça secular e espiritual.
- Escritora inspiradora: Autora do livro Melhor do que Ganhar Joias, que ressalta a valorização da beleza interior para mulheres cristãs.
- Liderança transformadora: À frente de organizações como o Corafesp e o Ideas, promoveu educação, assistência social e empoderamento feminino.
No Cemitério da Consolação, o corpo foi enterrado no mausoléu da família, encerrando uma jornada terrena, mas perpetuando seu exemplo. Como disse uma voz anônima durante o culto: “Ela plantou sementes que florescerão por gerações”. A tristeza da partida mesclou-se à gratidão por uma vida que tocou milhares, deixando não apenas lágrimas, mas um chamado à continuidade de sua obra.