A Bispa Keila Ferreira, líder da Assembleia de Deus no Brás (AD Brás), faleceu no sábado (1º de fevereiro de 2025), aos 52 anos, deixando a comunidade evangélica em luto e uma série de questionamentos sobre as circunstâncias de sua morte.
Casada com o bispo Samuel Ferreira, presidente da igreja, ela estava sem o marido no momento do ocorrido, já que ele viajara aos Estados Unidos para supostamente negociar a compra de um templo religioso por R$ 5 milhões.
Samuel Ferreira retornou ao Brasil no domingo (2), por volta das 11h, e a liberação do corpo da bispa só ocorreu na segunda-feira (3), após rumores de que a família resistia à realização de uma autópsia.O velório foi iniciado às 19h no Templo Central da AD Madureira (AD Brás), onde centenas de fiéis se reuniram para prestar homenagens.
A ausência de informações oficiais sobre a causa da morte alimentou hipóteses conflitantes, como especulações de que Keila enfrentava problemas emocionais, com relatos não confirmados de que teria tirado a própria vida. Há versões de que um desentendimento entre o casal ocorreu pouco antes da viagem de Samuel aos EUA, embora não haja evidências concretas.
A igreja emitiu uma nota destacando o “legado de trabalho e exemplo” da bispa, sem mencionar as controvérsias, somente depois de 24h do falecimento.
Keila Ferreira era uma figura influente, presidindo organizações como a Confederação de Irmãs Beneficentes Evangélicas Nacional (CIBEN) e o Instituto de Desenvolvimento Educacional e Assistência Social (IDEAS).
Sua morte mobilizou políticos como o presidente Lula, que a definiu como “uma referência de fé inabalável”, e a senadora Damares Alves, que expressou solidariedade à família.
