“O diabo no tribunal” Edir Macedo processa Neteflix
O bispo Edir Macedo, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e proprietário da Record TV, está no centro de uma polêmica após processar a Netflix. O motivo? O documentário “O Diabo no Tribunal”, lançado em 2023, que investiga um caso de assassinato nos Estados Unidos, alegando possessão demoníaca como defesa.
Macedo alega que suas imagens foram utilizadas sem autorização, caracterizando o conteúdo como sensacionalista e perturbador.
“O Diabo no Tribunal” apresenta reconstituições e gravações caseiras que detalham a suposta possessão de um garoto e o subsequente assassinato brutal. A produção é considerada por muitos como uma narrativa de terror e foi associada ao filme “Invocação do Mal 3”.
No entanto, Macedo e seu genro, Renato Cardoso, argumentam que suas imagens foram veiculadas sem consentimento, prejudicando a imagem da Igreja Universal. Na ação judicial, eles afirmam que “as imagens pessoais foram incluídas no filme sem a devida autorização no âmbito de um entretenimento claramente sensacionalista”.
O processo pede não apenas a remoção do documentário, mas também que, caso isso não seja possível, os rostos das pessoas ligadas à igreja sejam desfocados.
A Netflix defende sua produção como biográfica e informativa. A plataforma argumenta que não houve ilegalidade na utilização das imagens e que as mesmas não estabelecem qualquer ligação entre a Igreja Universal e o crime retratado. Além disso, a empresa afirma que os rostos dos envolvidos não são claramente identificáveis.